Há alguns anos, meu dia começava completamente no piloto automático.
E o pior: eu achava isso ótimo. Me dava “segurança”. Eu achava que estava fazendo a coisa certa.
A verdade era que eu dormia tarde, acordava cedo, dormia e me alimentava mal, vivia à base de remédios para “dorzinhas insignificantes que logo passam”, preocupada com tarefas, entregas, projetos, e-mails, mensagens, lista de pedidos para liberar no sistema, problemas com a equipe, metas, e por aí vai.
Muitas vezes, sequer lembrava como estava o clima na rua. Eu simplesmente não via o dia passar. Vivia “na correria”.
Um dia, acordei zonza, com o corpo doendo, sem conseguir abrir a boca. Pescoço inchado. Ouvidos zumbindo. Até pra engolir doía.
Diagnóstico: ATM – Disfunção da Articulação Temporomandibular
O médico foi claro: a cura não ia ser rápida. Muitas coisas precisavam mudar. Eu precisava me ajudar.
Uma das primeiras coisas que aprendi foi que o primeiro momento do dia é precioso, e deve ser dedicado a mim antes de qualquer outra coisa.
- Já parou pra pensar em como você acorda?
- Qual o primeiro pensamento do seu dia?
- Qual a primeira coisa que você faz ao acordar?
Experimente começar seu dia com uma intenção positiva e aberta perante a vida.
Respire. Preste atenção ao corpo.
Afirme: “Abro-me aos mistérios da vida e acolho o que o Universo me envia com amor e gratidão.” Pode ser esta ou outra frase semelhante, que faça sentido para você, não importa.
Hoje eu queria só te lembrar de que você é um ser humano. Porque quando nos esquecemos disso e tentamos ser o que os outros esperam que a gente seja, a gente adoece. Cansa. Se distrai. Entristece.
Aprenda a dizer sim para você desde o despertar, todos os dias. Desafie-se a trilhar por vias menos pavimentadas.
Bora começar?
Com carinho,
Lyz